2013/12/23

FELIZ NATAL


Natal 2013
 
Eram três, os personagens,
De outra crise, doutros tempos,
Onde estrelas, dispararam mensagens,
Que até Herodes, divisou.
Maria leu-as, e disse a José:
Eu vou no burro e tu vais a pé.
José também as contemplou,
E não as viu falar de jumentos.
O que leu não o deleitou,
Mesmo sendo algo divino,
Que se tornaria menino,
Porque se apressou a esconder.
O que iria acontecer,
Perdurou na ideia das gentes,
Que mesmo não sendo crentes,
Tal data comemorariam,
E entre si se felicitariam,
Com votos de Boas Festas,
Mesmo quando não há Cometas,
E também haja carência.
Toda a gente com consciência,
Perceberia que no Natal,
Não há crise afinal.
Aí manda o coração,
Que não se rege pela ciência,
Mas sim pela compaixão.
Boas Festas,
Feliz Natal,
Saem de uma simples história,
Para perdurar na memória,
Para partilhar com os amigos,
Sejam novos ou antigos.
 
                               Félix Rodrigues

2013/12/19

"DEPENDÊNCIAS: uma nova realidade?!..."



No passado dia 22 de Novembro teve lugar na Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, um painel intitulado: "DEPENDÊNCIAS: uma nova realidade?!..." dirigido à comunidade académica. Esta iniciativa surgiu no âmbito do Ensino Clínico de Cuidados de Enfermagem em Saúde Comunitária II e foi da responsabilidade dos orientadores e estudantes de enfermagem do 4º. ano - 3º CEGLE.

Além da partilha de experiências acerca da implementação e operacionalização do programa "PercurSOs", a Dra. Mónica Fagundes (coordenadora do programa) e o Dr. Paulo Margato (director clínico) abordaram a problemática das dependências sob diferentes perspectivas, nomeadamente, drogas, consumo e suas consequências, considerações terapêuticas, equipa multidisciplinar e o estigma da dependência. No final, a estudante Mariana Gonçalves, que realizou o seu Ensino Clínico integrado neste programa, partilhou a sua experiência de aprendizagem com o público presente.

2013/12/16

Professora Susana Mira Leal eleita diretora do Departamento de Ciências da Educação


Que papel tem tido o Departamento de Ciências da Educação (DCE) no desenvolvimento dos Açores, nomeadamente ao nível do sistema educativo regional?

É indiscutível e inestimável o contributo do Departamento de Ciências da Educação (DCE) e da Universidade dos Açores em geral para o desenvolvimento dos Açores e não apenas ao nível educativo, pois, como sabemos, a melhoria dos níveis de literacia das populações constitui um fator fundamental de desenvolvimento e sustentabilidade social, económica e cultural. O DCE escreveu a história da formação de professores na região nas últimas três décadas, cumprindo com os objetivos e a missão da Universidade dos Açores de contribuir para a qualificação dos quadros superiores da função pública regional. Se hoje a Região tem um quadro docente qualificado nas escolas em muito o deve naturalmente à existência, esforço e persistência da Universidade dos Açores, quer através do DCE quer de outras unidades orgânicas que o antecederam ou que com ele coexistiram durante algum tempo, como o CIFOP (Centro Integrado de Formação de Professores). Nesta matéria, a instituição e o DCE fizeram investimentos significativos, quer no que respeita ao alargamento quer à qualificação do seu quadro docente. O DCE conta hoje com 24 docentes de carreira, todos doutorados, sendo atualmente pontual o recurso a docentes externos.

Acresce que os investigadores do DCE têm dado um contributo significativo para a melhoria do sistema educativo regional, quer correspondendo de forma pronta e disponível às solicitações do governo regional para integrarem e/ou coordenarem equipas de trabalho que têm como missão contribuir para a reflexão, avaliação e melhoria da qualidade dos processos e resultados educativos, quer correspondendo às solicitações de apoio e formação das próprias escolas e docentes da Região, com as quais temos relações de cooperação muito profícuas, quer ainda desenvolvendo investigação que tem privilegiado o estudo de problemáticas relevantes para a Região, quer ao nível do ensino, quer da formação docente e da psicologia educacional, tendo sempre em vista contribuir para o desenvolvimento desta.


Quais os principais desafios que o departamento tem pela frente?

Os desafios que o DCE enfrenta hoje decorrem em larga medida do momento crítico que atravessamos na região e no país, com grande impacto na sustentabilidade financeira da Universidade dos Açores e das instituições de ensino superior em geral. Mas derivam também de outros fatores que afetam o panorama educativo nacional, tais como o decréscimo demográfico e a reorganização da rede escolar e o consequente decréscimo da necessidade de docentes nas escolas, com algum impacto ao nível da empregabilidade dos nossos graduados. Também ao nível da formação pós-graduada, predominantemente orientada para professores, o DCE tem visto diminuir a procura, considerando os cortes de vencimento na função pública, a crescente instabilidade e incerteza relativamente ao futuro dos profissionais de educação, bem como a falta manifesta de incentivos à formação contínua docente. A progressiva internacionalização da investigação e a sustentabilidade da delegação do DCE em Angra também se apresentam grandes desafios do Departamento e da Instituição.


Como se pretende afirmar o DCE no mundo universitário, por via duma clara vantagem competitiva, no que concerne à sua oferta letiva e centros de investigação?

Embora os tempos sejam críticos, a procura dos nossos cursos de formação inicial em Educação Básica e Psicologia tem-se mantido em níveis muito satisfatórios, e estas constituem mesmo duas das licenciaturas da Universidade dos Açores que mais facilmente têm preenchido as vagas na 1.ª fase de candidaturas ao ensino superior, facto que não é de menosprezar. Ainda assim, e em face do que registei atrás, o DCE terá de persistir no esforço de adequação e diversificação da sua oferta formativa que tem vindo a desenvolver (em 2012, criámos a Pós-graduação em E-learning; em 2013, conseguimos a acreditação dos mestrados em Ensino de História e de Geografia no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário e em Ensino de Filosofia no Ensino Secundário; recentemente, abrimos no polo de Angra um CET em Acompanhamento de Crianças e Jovens, e estamos em processo de acreditação de um novo curso de licenciatura em Educação Básica e de Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, com vista a incrementar a qualidade e adequação da nossa oferta formativa). Impõe-se, pois, neste momento repensar a restante oferta formativa do Departamento, tendo em vista o aumento da sua atratividade e a captação de outros públicos dentro e fora da região. No mesmo sentido irá o esforço de criação de outras formações, que deverá passar naturalmente pelo estabelecimento de parcerias com outras unidades orgânicas da Universidade e com eventuais parceiros externos.


Como perspetiva a presença do DCE no Campus de Angra do Heroísmo nos próximos anos?

A existência de uma delegação do DCE em Angra do Heroísmo constituiu e constitui indubitavelmente um fator promotor da coesão regional e de um acesso mais democrático e justo da população açoriana a formação em educação, pela descentralização de alguma oferta formativa. Contudo, a manutenção da oferta formativa do DCE em Angra não depende de boas vontades; implica custos que, no panorama atual, se tornaram mais difíceis de suportar. Há resoluções a tomar nesta matéria e estas vão, naturalmente, para além da vontade e capacidade de decisão em exclusivo do próprio Departamento. Impõe-se para já uma reflexão aprofundada sobre o assunto que permita encontrar uma solução equilibrada.

2013/12/09

Construindo o Presépio no Campus...


A AECAH convida todos os alunos do Campus de Angra do Heroísmo para colaborar na construção do presépio do campus. Há já um grupo de alunos que se voluntariou para obter pedras, leivas e outros materiais de base, mas num presépio cabe muito mais!

Quem estiver interessado em colaborar, pode deixar ficar uma peça decorativa no caixote que está junto à reprografia, até ao dia 16, na próxima semana (segunda-feira).

Para mais informações, contactar a AECAH.

Telefone: 295 402 200
Telemóvel: 96 870 13 39
Fax: 295 402 205
Endereço electrónico: jpimentel73@hotmail.com

2013/12/08

Parceria da AECAH com o Ginásio da Educação Da Vinci


No passado dia 4 de dezembro foi assinado um protocolo de parceria entre a empresa representante da marca Ginásio da Educação Da Vinci em Angra do Heroísmo e a Associação de Estudantes do Campos de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.


Conceito da marca Ginásios Da Vinci

Nos Ginásios da Educação Da Vinci não se pratica o físico, exercita-se o cérebro. Os Ginásios da Educação Da Vinci são uma marca 100% nacional, com mais de 30 unidades distribuídas por todo o país, de serviços de educação, formação e psicopedagogia, que disponibilizam uma gama diferenciada de serviços no âmbito da educação formal e não formal.

A parceria entre a AECAH e o Ginásio da Educação Da Vinci prevê condições especiais para todos os alunos do Pólo de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, nomeadamente, 20% sobre os preços de tabela base em explicações e apoio ao estudo, isenção da taxa de inscrição e oferta do seguro de aluno.

Atendendo às necessidades sentidas pela associação, no que concerne aos espaços de estudo para os alunos, serão disponibilizadas salas de estudo a todos os alunos do Pólo de Angra, independentemente de estarem a frequentar os Ginásios Da Vinci ou não.

Os serviços oferecidos pelo Ginásio Da Vinci são: explicações, apoio escolar, estudo acompanhado, explicações individuais, preparação de exames (Provas de Aferição, Exames Nacionais, Exame especial de acesso ao Ensino Superior para M23, planos de recuperação, revisão de provas, traduções, psicologia e psicopedagogia (Psicoterapia, Técnicas de Estudo, Orientação vocacional), terapia da fala, nutrição, formação profissional, línguas, informática, música, artes plásticas, workshops, atividades de férias, etc. 



Contactos

Rua Frei Diogo das Chagas, n.º 24/28 
9700-087 Angra do Heroísmo

295 212 248
915 933 474, 
angra@davinci.edu.pt

Vamos Ouvir... Uma História da Música


Na passada sexta-feira, 6 de Dezembro, tivemos o prazer de ouvir o Prof. João Pedro Barreiros fazer uma síntese da evolução da música do século XVII ao século XX, durante uma hora, tendo-se seguido um interessante diálogo com a audiência.


Mais fotos...

2013/12/05

""Uma História da Música" - João Pedro Barreiros, dia 6 Dezembro, às 21h45


Esta iniciativa, na linha dos ciclos 'Nós e os Livros' tem dois objectivos, sendo o primeiro didáctico - pretende-se oferecer uma visão da música que passe além dos tops e alojar o bichinho da curiosidade nos ouvintes. Para além da componente didáctica, queremos oferecer na universidade um espaço de prazer. A universidade tem no seu seio lugar para a cultura, mas também para a descontracção e para a convivência e abertura à comunidade. 

A primeira sessão teve lugar no dia  11 de Outubro com o grande músico terceirense, Luís Bettencourt, que levou-nos até aos ritmos dos Blues.

Amanhã, 6 de Novembro, é a vez do professor João Pedro Barreiros conduzir-nos através de "Uma História da Música", pelas 21h45, na sala de Reflexão do Campus.

Seguem-se outras duas sessões:
  • José Ribeiro Pinto, com Jazz, a 14 de Março de 2014;
  • Miguel Costa, com Novos Rumos, Velhas Tendências, a 16 de Maio de 2014.

As sessões são ABERTAS A TODOS - comunidade académica, antigos alunos, e todas as pessoas desta ilha com amor à música!

2013/12/04

"A Investigação e a Inovação na Qualidade em Saúde" - 5 e 6 de dezembro



 
De acordo com as actividades relacionadas com o Projecto ICE2 (Investigação Científica em Enfermagem), financiado pelo Programa de CooperaçãoTransnacional Madeira – Açores – Canárias 2007-2013, sendo Chefe de Fila a Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo - Universidade dos Açores e parceiros o Departamento de Enfermagem - Universidade de Las Palmas da Gran Canária e o Centro Competência Tecnologias da Saúde - Universidade da Madeira, cujo objectivo é impulsionar a investigação científica em enfermagem na vertente das úlceras por pressão, encontra-se a desenvolver o Congresso Internacional de Investigação Científica em Enfermagem IV - CIICE.

No evento serão apresentados os resultados de todas as actividades do projecto, que terá lugar nos dias 5 e 6 de Dezembro de 2013 em Angra do Heroísmo (Auditórios do Campus de Angra do Heroísmo - UAc e Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo-UAc).

Mais informações e inscrições gratuitas em http://congressoinvestigacaoenfermagem.blogspot.pt/

2013/12/03

Vozes do Campus: Joana Ribeiro sobre

Inauguramos hoje um espaço no Há Vida no Campus, preconizado desde a sua concepção, sob o título 'Vozes do Campus'. Neste espaço pretendemos receber contributos de docentes e discentes sobre temas diversos, já que a vida no campus também passa pela discussão intelectual.

Temos muito gosto em apresentar o texto da aluna de Gestão, Joana Ribeiro, sobre uma (re)visão do ensino de Economia nas universidades. Serão muito bem-vindos contributos de outras áreas (havidanocampus@gmail.com).




Há vida no campus (da Manchester University)

No início do ano académico de 2012/2013, estudantes de Economia da Universidade de Manchester assistiam a uma palestra na qual se questionava se os licenciados em Economia estariam aptos ao seu desígnio. Neste evento, economistas de renome discutiam se os estudantes de Economia estariam a aprender o que realmente importa, face à crise financeira de 2008. Este foi o acontecimento que despoletou a criação da “Post-Crash Economics Society”.

De acordo com os seus fundadores, um grupo de estudantes de Economia da referida universidade, esta sociedade teria o objetivo de trazer aquela discussão a Manchester, através de pesquisa, organização de eventos e criação de workshops.

Hoje em dia, esta sociedade já tem plenos direitos, um clube literário, um evento de lançamento encabeçado por economistas de topo a nível mundial, estudantes e apoiantes académicos, uma petição que ganha cada vez mais assinaturas, ligações a uma rede nacional de sociedades económicas e muita paixão e determinação, segundo os próprios, para mudar o estado atual da educação económica.

Mas para a Post-Crash Economics Society este é apenas o início, tencionam que esta sociedade se enraíze no panorama económico de Manchester, promovendo discussão sobre o que é a Economia, o que deveria ser e como deveria ser lecionada.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, do dia 24 de Outubro, Joe Earle, o porta-voz da Post-Crash Economics Society, chama a atenção para as perguntas de escolha múltipla e as questões matemáticas que dominam os primeiros anos de Economia, afastando os alunos da leitura e dissertação escrita, características de disciplinas como a “História do Pensamento Económico”. Para Earle, como consequência os estudantes nunca chegam a desenvolver as capacidades necessárias para terem pensamento crítico, avaliar e comparar teorias económicas, entrando, por isso, no mercado de trabalho com uma falsa crença do que é a Economia e com um conhecimento base limitado à teoria neoclássica.

No entanto muitos alunos da Manchester estudam Economia num contexto interdisciplinar, juntamente com outras ciências sociais, especialmente Filosofia, Política e Sociologia, ganhando assim conhecimento mais amplo que lhes permite um olhar alternativo sobre o fenómeno social.

Assim sendo, a Post-Crash Economics Society preconiza um maior alcance do enfoque teórico, acompanhado pelas ferramentas da teoria neoclássica, mas que ofereça uma maior compreensão sobre o que é melhor para uma Economia, não só o crescimento em termos de lucro, mas de sustentabilidade, equidade e consciência social.

Mas…e nós? Qual a nossa opinião sobre toda esta problemática? Muitos de nós já nos questionámos e já questionámos os nossos professores sobre onde se encontra a Economia à luz da crise de 2008 e de todos os acontecimentos que lhe vêm sucedendo. Na realidade é impossível passar ao lado de toda esta questão, visto encontrarmo-nos num dos países mais abalados por esta crise que todos os dias se repercute na nossa vida.

Saliento também, as discussões ricas e algumas vezes inflamadas que esta questão tantas vezes desencadeia nas nossas aulas, ainda que por imperativos programáticos sejam assuntos apenas trazidos a lume quando tentamos contextualizar aquilo que aprendemos. Louvo os nossos professores que permitem que façamos estas incursões extra-programáticas mas tão pertinentes… e questiono também, o porquê de serem extra-programáticas?

Compreendo a dificuldade de se modificarem planos de estudos já alterados com a revolução do Processo de Bolonha, daí, que na minha perspetiva, como aluna do Departamento de Economia e Gestão da Universidade dos Açores, gostaria de ter um maior enfoque em toda esta questão, com a promoção de argumentações, dissertações, palestras e até com alguma produção científica a este respeito. Tal como tem sido apanágio do nosso departamento, enriqueçamos o nosso currículo e opinemos também sobre o que é a Economia.

Joana Morais Ribeiro
Aluna do 2º ano da Licenciatura em Gestão


Bibliografia:
The Guardian, quinta-feira 24 de Outubro de 2013
www.post-crasheconomics.com

2013/12/02

O FIPED Portugal pelos olhos de uma aluna

Jéssica Rocha (esquerda) apresentando "Indicadores de Gestão Pública na Região Autónoma dos Açores" no FIPED Portugal III (2013)

Jéssica Rocha, 20 anos, é finalista da licenciatura em Gestão e membro da filarmónica e da direção da Sociedade Musical e Recreio da Terra-Chã.

Jéssica, participaste no FIPED Portugal III, que decorreu no campus de Angra a 12 e 13 de Abril de 2013 e este ano voltas a participar, desta vez envolvida na organização. O que te levou a participar no ano passado? Como foi a experiência de investigação?

O desafio foi colocado pelo professor e pela minha colega que fizeram o trabalho comigo. Achei interessante logo à partida, mas sabia que daria algum trabalho, e como eu gosto de desafios resolvi aceitar, assim também poderia adquirir algumas competências que o curso por si só não me iria trazer.

Para além de todos os conhecimentos que fui adquirindo ao longo da investigação relativamente ao tema em causa, o mais desafiante foi realmente falar em público, e na presença de investigadores. O que acabou por se revelar uma experiência importante para o desenvolvimento desta competência que eu considero essencial na área da Gestão. Também a “avaliação” que os investigadores presentes fizeram no fim da apresentação, ajudou-me a melhorar para uma próxima apresentação no futuro.


Quanto ao evento em si, presumo que gostaste, já que aceitaste o desafio de passar para a organização. Quais foram os aspectos que mais gostaste? O que gostarias de ver a acontecer neste ano?
Alguns dos aspetos que mais me cativaram foram, por exemplo, a variedade de trabalhos apresentados nas diversas áreas por estudantes de licenciatura ou mestrado integrado, o que demonstra que os estudantes realmente estão a despertar cedo para a investigação e de certa forma contribuir para que um aluno de Gestão, como eu, saiba o tipo de trabalho que os colegas de ciências farmacêuticas, ou de ciências da educação desenvolvem, pois cada vez mais é importante a interação entre os diferentes cursos, e as diferentes áreas de estudo.

Daí que um dos fatores que me levou a passar para a organização, foi tentar cativar os meus colegas de curso para uma eventual participação no FIPED IV, e era realmente uma das coisas que eu gostava de ver acontecer este ano.


Estás a planear apresentar trabalhos de investigação em 2014? É difícil conciliar a investigação com as actividades académicas normais?
Sim, é uma das coisas que eu gostava de fazer.

Quanto à dificuldade de conciliação com as atividades académicas normais, realmente exige um esforço extra, tendo em conta que, tal como aconteceu comigo no ano anterior, o trabalho não está inserido em nenhuma unidade curricular do curso, e neste sentido é uma investigação extracurricular, mas não há nada que não se faça, quando se tem vontade, e quando se gosta, acho que é só uma questão de organização da agenda, e não deixar que as coisas se acumulem.

Finalmente, recomendam o evento aos vossos colegas?
Sim, acho que é uma ótima experiência participar neste tipo de eventos, fazendo uma apresentação, ou mesmo só para assistir. É realmente um ótima experiência, pois permite desenvolver um trabalho de investigação numa área à escolha, permite uma interação com investigadores que nos ajudam e nos transmitem formas de melhorar e permite, tal como eu já disse, interação entre cursos, e adquirir competências de comunicação. Para aqueles que não pretendam desenvolver nenhum trabalho de investigação, a assistência é muito importante, pois o FIPED não é apenas um Fórum onde se apresentam trabalhos de investigação, mas também promove oficinas nas diferentes áreas, mesas redondas, e além disso oferece a noite cultural, onde se pode conviver de forma mais informal.


Jéssica, obrigada pela entrevista e votos de bom trabalho!

2013/12/01

Palestra - "EFEITO DO AUMENTO DE DIÓXIDO DE CARBONO NOS ORGANISMOS MARINHOS"



A próxima palestra organizada pelo Centro de Biotecnologia dos Açores decorrerá na segunda-feira, dia 2 de Dezembro, às 18 horas no Auditório da Universidade dos Açores, no Pico da Urze, Angra do Heroísmo:

• “EFEITO DO AUMENTO DE DIÓXIDO DE CARBONO NOS ORGANISMOS MARINHOS

- será apresentada pela Doutora Joana Barcelos e Ramos (Centro de Investigação e Tecnologias Agrárias dos Açores).

Terminou o terceiro ciclo de "Nós e os Livros"



Na passada sexta-feira, dia 29 de Novembro, decorreu a última sessão do terceiro ciclo de "Nós e os Livros," desta feita com o Padre Júlio Rocha, que apresentou "Três Ensaios sobre a Esperança":

  • A Lenda do Grande Inquisidor - Fiódor Dostoiévsky
  • A Metamorfose - Franz Kafka
  • O Velho e o Mar - Ernest Hemingway
O evento foi notícia na página da Diocese de Angra, onde se apresenta um bom resumo desta muito interessante sessão.

2013/11/28

NAUA promove Workshop de Fotografia Digital

No dia 30 de Novembro irá decorrer um Workshop de Fotografia Digital, organizado pelo Núcleo de Ambiente da Universidade dos Açores. A formadora será Maria João Carvalho, que irá focar aspectos técnicos bem como criativos.

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO: Máquina fotográfica com modo manual. Pode ser Reflex, Bridge, Compacta, etc. O que importa é que permita que o utilizador controle a medição da luz.

O preço é 30 euros para sócios do NAUA e 35 para não-sócios. Recordamos que as quotas anuais do NAUA, para quem desejar aderir, são de 5 euros.


Poderão contactar a organização atravás de naua@uac.pt ou da sua página no Facebook.

2013/11/27

Conferência "E agora Portugal? O que esperar para a economia portuguesa para os anos do após Troika?" - Professor João Duque


A Delegação Regional dos Açores da Ordem dos Economistas, com o apoio do Departamento de Economia e Gestão, da Universidade dos Açores, promove no próximo dia 29 de Novembro, pelas 18h15m, uma conferência com o Professor João Duque, intitulada "E agora Portugal? O que esperar para a economia portuguesa para os anos do após Troika?".

O Professor João Duque é professor catedrático e presidente do ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão), da Universidade Técnica de Lisboa.

A conferência é aberta ao público. Realiza-se no Auditório do Campus de Angra do Heroísmo.


2013/11/26

"Nós e os Livros" - "Três Ensaios sobre a Esperança" - 29 Novembro, 21h45




Na próxima sexta-feira o Padre Júlio irá apresentar três grandes obras sob o tema da Esperança. As obras são:

  • A Lenda do Grande Inquisidor. Esta história enquadra-se no seio do grande romance "Os Irmãos Karamazov", de Fiódor Dostoiévsky, e discute ideias sobre a natureza humana e a sua capacidade para agir em liberdade.
  • A Metamofose. Uma das obras mais conhecidas de Franz Kafka e com grande relevância literária ainda hoje, "A Metamorfose" relata a transformação de um caixeiro-viajante num insecto gigante, e todas as consequências que daí advêm na sua esfera familiar.
  • O Velho e o Mar. Esta é a última obra que Ernest Hemingway publicou em vida, e relata a luta entre um velho pescador, conhecido localmente pelo seu azar extremo, e um peixe de grande dimensão. São abordados temas como a honra, a compaixão e a dignidade.

As três obras pertencem, sem dúvida alguma, à grande literatura e exploram a natureza humana em situações limite. Será uma sessão a não perder!

2013/11/24

Semana da Agricultura Biológica e Palestra "No Mundo de uma Raíz", 25 de Novembro, 19h00




No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Cultura Científica e Tecnológica (24 de novembro), o CCAH - Centro de Ciência de Angra do Heroísmo - organizou este ano um "Mês da Ciência" dividido por quatro semanas temáticas. Já decorreram a "Semana da Eletricidade" a "Semana das Ondas" e atualmente decorre a "Semana da Biologia" com um conjunto variado de atividades e experiências com grupos escolares.

Finalmente, para a próxima semana teremos a "Semana da Agricultura Biológica". O destaque para a próxima semana vai para a palestra "No Mundo de Uma Raiz" com Avelino Ormonde da Biofontinhas, no dia 25 de Novembro, segunda-feira, pelas 19h00 no CCAH.

Centro de Ciência de Angra do Heroísmo

Observatório do Ambiente dos Açores
Estrada Gaspar Corte-Real
9700-030 - Angra do Heroísmo
Telefone: 295217 845 e 295 218 462



2013/11/19

Protocolo com o Centro de Intervenção Psicológica e Pedagógica




Foi recentemente assinado um protocolo entre o Centro de Intervenção Psicológica e Pedagógica (CIPP) e a Associação de Estudantes. Falámos com Filipe Fernandes e Francisco Simões, psicólogos clínicos do CIPP.  
Qual o objetivo deste protocolo e quem são os beneficiários do mesmo?
A constituição do protocolo partiu do desejo de dar continuidade a uma colaboração entre o CIPP e a Universidade dos Açores (iniciada em 2005 e que cessou, por imperativos financeiros da Universidade, no final do ano lectivo 2011/2012), ao abrigo da qual mais de uma centena de alunos acederam aos serviços de Psicologia Clínica.
Com este novo protocolo, será recriada uma via privilegiada de acesso aos serviços proporcionados pelo CIPP, designadamente no que concerne à Psicologia Clínica e à Terapia da Fala, permitindo o acesso aos mesmos em condições muito vantajosas.
O protocolo assinado prevê o acesso de alunos do Campus de Angra da Universidade dos Açores aos serviços do CIPP, em condições muito vantajosas, que implicam uma redução dos honorários de 33% (no caso da Psicologia Clínica) e de 15% (no caso da Terapia da Fala). Após sugestão da Associação de Estudantes, e atendendo a solicitações existentes, estendeu-se a abrangência do protocolo aos docentes (e familiares directos) e funcionários (e familiares directos) do Campus, proporcionando uma redução de 15% no acesso aos serviços de Psicologia Clínica.
As condições propostas visam, igualmente, potenciar o acesso aos serviços do CIPP, numa conjuntura desafiante para a maioria das famílias e, em particular, para aquelas que possuem alunos a frequentar propostas de ensino promovidas pelo Campus de Angra.

É comum haver algum preconceito sobre o recurso a serviços de Psicologia Clínica e por vezes o problema poderia ser acompanhado mais cedo. Quais os sinais de alerta para situações destas e que conselhos dariam a quem necessita deste tipo de ajudas?
 A experiência que temos tido no CIPP é que a visão negativa no acesso a serviços de psicologia tem vindo a ser substituída por uma noção mais realista do significado do apoio psicológico. Isso deve-se, porventura, à ideia cada vez mais clara da parte das pessoas de que a saúde não se pode pautar, apenas, por um estado de bem-estar físico. Tal facto indica um padrão de maior exigência de cada um relativamente ao seu bem-estar. Por outro lado, a Psicologia Clínica tem por objectivo propor mudanças que gerem maior bem-estar pessoal e não apenas o tratamento de patologias, como muitas vezes, e de forma errada, se pensa. Contudo, é preciso reconhecer que a procura de apoio psicológico parte, normalmente, de sintomas que, na verdade, são apenas o sinal da necessidade de realizar essas mudanças. O prolongamento no tempo de mal-estar psicológico e físico associado ao stress, a estados emocionais negativos como tristeza ou ansiedade recorrentes, a alteração de rotinas como o sono ou o apetite ou as dificuldades de adaptação geral em relação a uma mudança muito significativa são, usualmente, os sinais subjectivos que levam a um pedido de ajuda. Agir o mais cedo possível, de modo a evitar que determinados comportamentos que causam dano não acabem por cristalizar ou para que as suas repercussões não sejam tão acentuadas são as duas recomendações gerais que nos parecem fundamentais.
Que outros serviços são prestados pelo CIPP?
No CIPP, além da Psicologia Clínica, proporcionamos serviços nos domínios da Terapia da Fala, do apoio pedagógico e das explicações, bem como da Orientação Vocacional e Profissional. Procuramos, igualmente, dotar a nossa acção de um cariz comunitário, dinamizando eventos ou respondendo a solicitações que nos são endereçadas por pessoas ou organizações.


 Qual a forma de contato com o Centro?
O Centro de Intervenção Psicológica e Pedagógica, que se situa na Rua do Galo, em Angra do Heroísmo, pode ser contactado pelo 918179638 ou pelo 966039216, bem como pelo endereço electrónico cipp@cipp-terceira.com. Aproveitamos para destacar o nosso novo site (www.cipp-terceira.com) e o nosso perfil de Facebook (www.facebook.com/CIPP.Terceira), onde partilhamos conteúdos relevantes das áreas do saber em que intervimos e diversos aspectos do quotidiano do CIPP. Aguardamos uma visita!