Que
papel tem tido o Departamento de Economia e Gestão (DEG) no desenvolvimento dos Açores?
O DEG tem tido um papel
fundamental no desenvolvimento dos Açores quer por via da capacitação de
profissionais nas subáreas da economia e da gestão quer através da promoção do
empreendedorismo refletido em múltiplos projetos de empresas desenvolvidas por
alunos que à sua capacidade técnica aliaram, também a sua capacidade
empreendedora. Hoje quase não se encontra uma empresa ou um serviço público que
não tenha um antigo aluno do DEG.
À capacitação através da
formação dos recursos humanos, adiciona-se como contributo inquestionável do
DEG o estudo dos mais diversos temas quer através do trabalho dos docentes quer
através das muitas dissertações já concluídas com aplicações aos Açores.
Quais
os principais desafios que o departamento tem pela frente?
Os desafios do DEG são,
neste momento, a sua adaptação ao momento difícil por que passa a Região e,
sobretudo, a Universidade, no sentido de manter a sua sustentabilidade, aspeto
que está, em parte, cumprido com a acreditação dos cursos que o DEG assegura há
já vários anos e com procura continuada. Resta consolidar e adaptar alguma da
oferta pós graduada, evolução natural na qualificação dos recursos humanos na
área. Esta formação pós graduada deverá assumir a forma de cursos de
pós-graduação, mestrados e doutoramento.
Como se pretende afirmar o DEG no
mundo universitário, por via duma clara vantagem competitiva, no que concerne à
sua oferta letiva e centros de investigação
A afirmação do DEG tem-se
feito sempre através da qualidade dos seus programas, da qualidade do ensino e
da qualidade da investigação. A componente do ensino é avaliada pela A3ES e,
neste específico, com já referido, temos tido bons desfechos com a acreditação
dos cursos principais. Na componente de investigação os resultados foram,
também, muito positivos com a avaliação do CEEAplA com a classificação de Muito
Bom.
Temos o desafio imediato de
avaliação do CEEAplA que esperamos virá a ter um desfecho positivo, mais uma
vez.
Após quatro anos de funcionamento
do curso de Gestão no Campus de Angra do Heroísmo, qual o balanço que faz desta
decisão?
O balanço do curso na
Terceira é, no nosso entender, muito positivo. Respondeu-se a uma procura
efetiva e consolidou-se o curso com um corpo docente que se vai aperfeiçoando
na lecionação do programa já mais do que testado em S. Miguel. Foi uma
aproximação positiva ao mercado gerando-se a massa crítica necessária para uma
oferta não só positiva para o meio com também rentável para a Universidade.
Houve uma combinação virtuosa dos objetivos da Universidade, da comunidade e dos
alunos.
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