2014/01/25

Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITA-A) - 2013 Annual Report and 2008-2013 Achievements




No final de 2013 o Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITA-A) foi convidada para fazer parte de um outro centro FCT, o CENTRE FOR ECOLOGY, EVOLUTION AND ENVIRONMENTAL CHANGE (Ce3C),, com sede em Lisboa. O principal objetivo do CE3C é a realização de investigação que aborde os desafios societais em ecologia, evolução e o ambiente, para o período 2015-2020 que cobre o horizonte da UE para 2020. Os nossos 19 membros integrados com doutoramento, a que se adicionam os alunos de doutoramento e colaboradores fazem agora parte de um grande centro de investigação, com sede em Lisboa, com 101 membros integrados, em que as questões de investigação serão abordados tem em consideração as escalas continentais e insulares.

As principais realizações do Grupo da Biodiversidade dos Açores em 2013 incluiram 43 publicações, 24 das quais sendo em revistas internacionais indexadas com Fator de Impacto (56%). O Fator de Impacto média em 2013 foi de 3.0, sendo que 38% dos artigos cientificos foram publicados em revistas com elevado Factor de Impacto (IF> 3,0) na área de Ciências Ambientais – Ecologia.


 Se considerarmos o período 2008 e 2013, um total de 356 publicações foram realizadas, sendo que 130 destas correspondem a artigos em revistas internacionais indexadas com Fator de Impacto. Particularmente relevante é o facto de 35% dos artigos cientificos foram publicados em revistas com elevado Factor de Impacto (IF> 3,0) na área de Ciências Ambientais – Ecologia. No período 2008-2013, outras realizações principais incluiram a publicação de sete livros de autoria e nove livros editados, 67 capítulos de livros, 46 artigos de divulgação, 39 artigos em revistas sem factor de impacto, 20 trabalhos em anais de simpósios, sete publicações on-line e 31 outro tipo de publicações.

Numa colaboração sem precedentes de mais de 200 taxonomistas e outros cientistas, o  Grupo da Biodiversidade dos Açores coordenou entre 2007 e 2010 a elaboração de duas listagens abrangentes da biodiversidade dos Açores (Borges et al., 2010.) e dos aquipélagos da Madeira - Selvagens (Borges et al., 2008). Estes projectos foram fundamentais para se conhecer o número total de espécies descritas na Macaronésia. Desta forma, o  Grupo da Biodiversidade dos Açores contribuiu para resolver em parte o déficit 'Lineu', ou seja, o desconhecimento sobre a diversidade de espécies, e o déficit 'Wallacean ", ou seja, o conhecimento incompleto das distribuições das espécies. Estas listagens são hoje fundamentais para testar novas teorias biogeográficas e sobre a diversidade em ilhas.


Um indicador interessante sobre a produção científica do Grupo da Biodiversidade dos Açores tem a ver com a proporção relativa de sua produção em relação à de outros grupos de investigação baseados nos Açores. Em 2011 e 2012 o Grupo da Biodiversidade dos Açores publicamos respectivamente 21% e 17% da produção científica dos Açores. Esta é uma produção notável, uma vez os investigadores do Grupo da Biodiversidade dos Açores correspondem apenas a cerca de 10% dos investigadores que publicaram nesses anos.

De realçar que o Grupo da Biodiversidade dos Açores tem estado a contribuir para criar bases de dados únicas sobre a distribuição e abundância das espécies em ilhas. Com este tipo de dados, o arquipélago dos Açores pode ser usado para testar padrões e processos biogeográficos e ecológicos fundamentais: i) teoria neutral vs. teoria do nicho ecológico; ii) estudos sobre a distribuição de freqências da abundância de espécies (SADs); iii) influência da escala em processos ecológicos; iv) a papel dos processos locais e regionais na riqueza local de espécies; v) o impacto do uso do solo e das alterações climáticas sobre as diversidades filogenéticas, taxonômicas e funcionais; vi) o impacto da fragmentação das florestas sobre a extinção de espécies; etc.


Os ecossistemas insulares são reconhecidamente menos resistente aos impactos da atividade humana ou qualquer outro fator de desregulação natural (por exemplo, espécies invasoras). Os resultados de nossa investigação foram fundamentais para o desenvolvimento de programas e medidas de prevenção / mitigação para minimizar os impactos de factores de risco ambientais (tanto de origem antrópica ou natural). A nossa experiência na avaliação de risco ambiental, controle de pragas (é.g térmitas), ciência da comunicação ambiental e de divulgação, permetiu uma perspectiva integrada de apoio à tomada de decisão ambiental e apoio a políticas de desenvolvimento sustentável.

·         Azorean Biodiversity Group Page (http://www.gba.uac.pt/)
·         Azorean Biodiversity Portal (http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt/)
·         Azorean Biodiversity Gallery (http://galeria.azoresbioportal.angra.uac.pt/)
·         ATLANTIS database (http://www.atlantis.angra.uac.pt/) 
·         Azorean Spiders: (http://www.jorgenlissner.dk/azoreanspiders.aspx)  

·        Termites from the Azores (http://sostermitas.angra.uac.pt)
E.D.E.N – Azores Habitats (http://www.eden-azores.com/)



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