Joana Margarida de Ávila Carepa realizou as provas de defesa do relatório de estágio do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico no passado dia 1 de julho, sob o título "O Desenvolvimento da Autonomia e o Trabalho Pedagógico em Cooperação no âmbito da Educação de Infância e do 1º Ciclo do Ensino Básico." As provas foram avaliadas por um júri presidido pelo Doutor Jorge Manuel Ávila de Lima, sendo vogais os doutores Pedro Francisco González e Josélia Mafalda Ribeiro da Fonseca.
Olá Joana. O que te levou a ingressar neste mestrado? Como surgiu o tema da tua tese de mestrado?
Face a esta motivação e tendo em conta as várias experiências que tive em contexto escolar, quer através de observações participantes, quer através de práticas, pude verificar resultados enriquecedores que ocorrem do desenvolvimento da autonomia e do trabalho pedagógico em cooperação, no que concerne ao enriquecimento das aprendizagens das crianças tanto a nível individual como num melhor desempenho do grupo em geral.
Assim, surgiu esta temática como forma de aprofundar e verificar estes resultados, na prática, e também poder realizar uma melhor reflexão tanto a nível do meu trabalho como a nível das aprendizagens das crianças tendo em vista o desenvolvimento da autonomia e o trabalho pedagógico em cooperação.
A passagem que tive na Universidade permitiu-me olhar para esta profissão como algo que está em constante mudança e transformação, como tal é necessário melhorar e adaptar e para que isso aconteça com sucesso é fundamental estarmos sempre atualizados e em formação. Indo ao encontro não só de uma melhor prática, mas também do nosso primordial objetivo que é o enriquecimento das aprendizagens das crianças, a todos os níveis, o nosso trabalho e a nossa orientação é fundamental para chegar a bom porto.
Por isso e encarando a profissão desta forma, compreendo que “parar é morrer” e como faz parte da vida aprender encaro esta nova etapa com muita alegria e motivação por aquilo que ainda está para vir. Em continuação da minha aprendizagem, irei estar presente numa ação de formação de Filosofia para crianças a realizar na Universidade dos Açores no Pólo de Angra do Heroísmo.
Parabéns, Joana, e votos de muito sucesso no futuro!
A tua tese chega a algumas conclusões bastante interessantes. Como é que vês a sua aplicação?
Na prática e focando alguns aspetos, o desenvolvimento da autonomia e o trabalho pedagógico em cooperação, passa por alguns pontos-chave que são fundamentais para que as vivências na sala de aula sejam gratificantes e que forneçam às crianças tanto a autonomia necessária, como a aprendizagem mútua que a cooperação permite, tendo em conta uma educação virada para os valores, entre estes, os democráticos que proporcionem às crianças vivências e experiências que se traduzam em atitudes solidárias para com o outro.
Para que isso aconteça é necessário que as crianças tenham um papel participativo na sala. Perspetivando as crianças como o centro das aprendizagens torna-se essencial ter em conta as suas opiniões, decisões e sugestões, por exemplo; no trabalho de projeto, na utilização dos instrumentos e materiais ou na realização de trabalhos a pares ou em pequenos grupos, tendo em atenção a formação de grupos heterogéneos, com o objetivo de promover a interajuda entre as crianças.
A voz ativa da criança e a sua participação é um fator que determina fortemente a sua autonomia, e as estratégias pedagógicas utilizadas que promovem a cooperação permitem à criança conhecer-se a si e ao outro desenvolvendo a consciência do outro, enquanto parte do seu próprio conhecimento.
Para que isso aconteça é necessário que as crianças tenham um papel participativo na sala. Perspetivando as crianças como o centro das aprendizagens torna-se essencial ter em conta as suas opiniões, decisões e sugestões, por exemplo; no trabalho de projeto, na utilização dos instrumentos e materiais ou na realização de trabalhos a pares ou em pequenos grupos, tendo em atenção a formação de grupos heterogéneos, com o objetivo de promover a interajuda entre as crianças.
A voz ativa da criança e a sua participação é um fator que determina fortemente a sua autonomia, e as estratégias pedagógicas utilizadas que promovem a cooperação permitem à criança conhecer-se a si e ao outro desenvolvendo a consciência do outro, enquanto parte do seu próprio conhecimento.
Joana, pretendes continuar a investigar na educação? Qual é o próximo passo?
A passagem que tive na Universidade permitiu-me olhar para esta profissão como algo que está em constante mudança e transformação, como tal é necessário melhorar e adaptar e para que isso aconteça com sucesso é fundamental estarmos sempre atualizados e em formação. Indo ao encontro não só de uma melhor prática, mas também do nosso primordial objetivo que é o enriquecimento das aprendizagens das crianças, a todos os níveis, o nosso trabalho e a nossa orientação é fundamental para chegar a bom porto.
Por isso e encarando a profissão desta forma, compreendo que “parar é morrer” e como faz parte da vida aprender encaro esta nova etapa com muita alegria e motivação por aquilo que ainda está para vir. Em continuação da minha aprendizagem, irei estar presente numa ação de formação de Filosofia para crianças a realizar na Universidade dos Açores no Pólo de Angra do Heroísmo.
Parabéns, Joana, e votos de muito sucesso no futuro!
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