2013/11/04

Entrevista com Hugo Cró, presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo



Hugo Francisco Rodrigues Cró, natural do funchal, é aluno da licenciatura em Enfermagem, na Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, Universidade dos Açores, e desde o ano letivo 2010/2011 é presidente da Associação de Estudantes respetiva. Neste momento encontra-se a estagiar na Bulgária, ao abrigo do programa Erasmus.


 Qual o balanço que fazes do último ano letivo? 

Apesar das limitações por falta de recursos, humanos e financeiros devido à situação económica da UAC, poderei referi que superou as espectativas. As aulas decorreram normalmente, e conseguimos alcançar os objetivos propostos. Do mesmo modo conseguimos realizar as várias atividades sociais, comunitárias e formativas.

 

Qual a atividade mais emblemática da associação desenvolvida neste último ano letivo?

Foi a co-organização entre a Associação de Estudantes da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo (AEESEnfAH), da Universidade dos Açores, Fundação Internacional Make-a-Wish Portugal em parceria com a escola e o Núcleo Regional dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O projeto de ação, para o ano letivo de 2012/2013, o envolvimento em causas sociais e comunitárias, realizada a 5 de Abril do presente ano, na Praça Velha de Angra do Heroísmo, que resultou numa angariação de fundos e um evento.

 
Devo realçar outros projetos, tais como, Enfermolândia que teve e tem como ação o envolvimento com a comunidade com vista a alargar a rede de contribuição mútua, ou seja, é um conjunto de iniciativas, que contribuíram para alargar o conhecimento teórico-prático, bem como, promover o bem-estar fisico, psiquico, social e espiritual dos estudantes e de todos os participantes, nesse movimento de saúde.  A Enfermolândia está dividida em 4 eixos: a Formação, a Comemoração Académica, o Evento e a Ação Social. 

 


E por fim, Os Minutos de Enfermagem que teve como a finalidade de aproximar e dar a conhecer a Escola de Enfermagem da ilha e a sua Associação de Estudantes promovendo uma ligação próxima, dos futuros profissionais de saúde que aqui se formam, com o meio envolvente. São lançados desafios temáticos, com regras pré determinadas, às turmas ou grupos de alunos, com o mote «Está na Hora de pores a Tua Criatividade a Promover Saúde!!». Assim conseguir-se-á um melhor nível de bem-estar tanto dos estudantes como dos destinatários desta ação desafiadora.

Quais as atividades que estão previstas para o ano letivo 2013/2014?

Dar continuidade aos mesmos projetos (Enfermolândia e Minutos de Enfermagem), através dos mesmos e de novos parceiros, assim como, continuar com as metas proposta (Lista H) desde o anterior mandato, que são: continuar Com e Pelo Humanismo (um exemplo de Integração Comunitária que deve ser mantida); continuar Com e Pela Humanidade (um exemplo de Respeito Mútuo que deve ser mantido); continuar Com e Pela Honra (Cumpriremos); continuar Com e Pela Heterogeneidade (um exemplo de aceitação da diferença que deve ser mantido) e continuar Com e Pela Honestidade (um exemplo real de Dedicação à Verdade).

É o que acreditamos e vamos mais uma vez Continuar a ser o Exemplo!  



Como vês a situação atual da Universidade dos Açores e como poderão os alunos contribuir para melhorar a situação?

Como é do conhecimento geral, a situação da nossa Universidade não é muito favorável quer para os alunos quer para os docentes que integram esta instituição, estamos a atravessar um dos períodos mais críticos dos últimos anos desde a falta de recursos humanos a materiais, falta de verbas e apoios e é claro que se sente na comunidade universitária, especialmente os alunos. Devem ser criados núcleos (ou recorrer junto da Associação de Estudantes) especializados onde os alunos possam opinar, sugerir, discutir e esclarecer-se acerca da situação actual da Universidade e quem sabe dar contribuições pertinentes. Os professores devem, igualmente, servir como parte interventiva assumindo um papel de orientador. Esperamos também que os alunos tenham fé na instituição e acreditar que há uma possibilidade de vencermos estes tempos menos bons, porque estas são as alturas em que a criatividade sobressai. 

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